A vereadora Maria de Jesus Mesquita Alves do (Progressista) da cidade de Hugo Napoleão, no Médio Parnaíba, teve o mandato extinto pela Câmara Municipal da cidade na noite da sexta-feira (08) em um processo administrativo movido pelo suplente de vereador, Francisco Fantana Soares da Silva do (progressista) por alegação de excesso de faltas nas sessões ordinárias de 2021.
O ato que extinguiu o mandato da vereadora foi pronunciado no início da sessão pela presidente da casa, a vereadora Elizangela Rodigues dos Santos (PT).
A Parlamentar disse na tribuna que faltou por problemas de saúde do esposo que fez transplante renal e vai recorrer.
De acordo com o processo que foi movido pelo suplente de vereador o mesmo pede a extinção do mandato da parlamentar alegando faltas de sessões do ano passado com parecer lido na mesa da presidente.
Veja o que disse a vereadora Maria de Jesus Mesquita Alves sobre o Processo: “Fico com muita indignação pois eu vejo que estou sofrendo uma perseguição política, onde não fui notificada, eu fui pega de surpresa hoje pela casa, um falta de respeito, com a tamanha aberração, onde não tive nem a presença do meu advogado, foi tudo determinado por perseguição mesmo, então isso é uma indignação porque eu fui eleita pelo povo, esse é meu terceiro mandato, fui a segunda colocada e Graças a Deus eu faço bem, trabalho pelo povo, mas eu acredito na justiça vou procurar minha defesa já que não tive esse direito e fico aguardando o que vem" disse a vereadora.
O Vereador José Ribamar de Mesquita (PT) da Comissão de Constituição e Justiça da casa leu o Parecer, "Portanto em respeito a legislação aqui citada, esta comissão deixa de apresentar aqui o parecer, em qual foi requerido pela presidente da casa por motivos legais a qual não pode deixar de respeitar, no entanto em respeito à hierarquia a comissão conceda a presidente a apresentar o procedimento, a presente demanda sob a pena da responsabilidade conforme amostra se a legislação, por fim requeiro, por tanto que se culpa de imediato estudado e estabelecido para não ferir ainda mais o processo legais, assim deferir com a norma." Disse o vereador.
O Vereador Ernade Pereira Lima, Secretário da Comissão de Constituição e Justiça da casa disse "Para mim como secretário dessa comissão na qual não tive a oportunidade de fazer parte nenhuma reunião oficialmente, eles tomaram essa decisões por si só sem, consultar o secretário não foi redigir nenhuma ata, na qual o secretário é que redige as atas, não foi publicado nada em Diário Oficial e não foi seguido o rito que diz nosso regimento interno e toda a denúncia tem que ter um rito e também a lei federal que diz que um vereador para se afastado tem que ser pelo menos dois terços da casa para afastar não para mim eu vejo isso como um ato de perseguição política a vereadora Jesus pelo fato do esposo dela ter cido candidato a prefeito na eleição passada" Disse o Vereador.
A decisão revoltou alguns vereadores, que fizeram discursos fortes após o anúncio desta decisão.
A data da posse do suplente ainda não foi anunciada pela câmara.
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