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Hugo Napoleão, PI

Polícia operação do DRACO

Suspeito de crimes morre ao trocar tiros com a polícia durante operação do DRACO

Em um dos casos, a vítima foi atingida por cerca de 40 tiros e teve a casa incendiada em seguida.

09/04/2025 às 14h09
Por: Marcos Genilson
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 Foto: Divulgação/SSP-PI
Foto: Divulgação/SSP-PI

Um homem identificado pelas iniciais W.S.B., conhecido como “Leozinho”, morreu na manhã desta quarta-feira (9), após um confronto com equipes do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). A ação ocorreu durante a 203ª fase da Operação Draco, realizada no município de Palmeirais, a cerca de 108 km de Teresina. A morte foi registrada durante diligências no município de Parnarama, no estado do Maranhão.

De acordo com o coordenador do DRACO, delegado Charles Pessoa, “Leozinho” era considerado o principal líder de uma célula criminosa atuante nas cidades de Palmeirais e Parnarama, Maranhão. Ele estava entre os principais alvos da operação e era investigado por comandar uma série de homicídios na região, além de manter uma lista com nomes de 14 pessoas marcadas para execução.

Criminoso morre ao trocar tiros com a polícia durante operação do DRACO

As investigações, que se estendem há vários meses, revelaram a violência com que o grupo agia. Os integrantes são apontados como autores de pelo menos 14 assassinatos ocorridos nos últimos dois anos, alguns deles com extrema brutalidade. Em um dos casos, a vítima foi atingida por cerca de 40 tiros e teve a casa incendiada em seguida. As motivações para os crimes seriam, em grande parte, vinganças pela morte do pai de “Leozinho”.

Além dos homicídios, a organização criminosa é investigada por envolvimento com tráfico de drogas, agiotagem, ameaças e posse ilegal de armas de fogo. Durante a ação policial, foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão contra suspeitos com histórico de participação em crimes graves.

Criminoso morre ao trocar tiros com a polícia durante operação do DRACO

Entre os alvos está F.B.A., conhecido por atuar como traficante e agiota, com reputação violenta e uso constante de armamento pesado. Outros nomes também foram identificados como responsáveis por diversos delitos na região, incluindo tráfico e ameaças.

A Operação Draco 203 integra o programa Pacto pela Ordem e contou com o trabalho conjunto de diversas forças de segurança, como as diretorias de Inteligência da SSP e da Polícia Civil, Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), DEOP, Polícia do Interior e Polícia Metropolitana. Também atuaram na operação o BOPAER, BEPI, BOPE, ROCAM, RONE, a Guarda Municipal, além de unidades das polícias civis do Piauí e Maranhão, incluindo seccionais de Amarante e Nazária.

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