Um homem identificado pelas iniciais W.S.B., conhecido como “Leozinho”, morreu na manhã desta quarta-feira (9), após um confronto com equipes do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). A ação ocorreu durante a 203ª fase da Operação Draco, realizada no município de Palmeirais, a cerca de 108 km de Teresina. A morte foi registrada durante diligências no município de Parnarama, no estado do Maranhão.
De acordo com o coordenador do DRACO, delegado Charles Pessoa, “Leozinho” era considerado o principal líder de uma célula criminosa atuante nas cidades de Palmeirais e Parnarama, Maranhão. Ele estava entre os principais alvos da operação e era investigado por comandar uma série de homicídios na região, além de manter uma lista com nomes de 14 pessoas marcadas para execução.
As investigações, que se estendem há vários meses, revelaram a violência com que o grupo agia. Os integrantes são apontados como autores de pelo menos 14 assassinatos ocorridos nos últimos dois anos, alguns deles com extrema brutalidade. Em um dos casos, a vítima foi atingida por cerca de 40 tiros e teve a casa incendiada em seguida. As motivações para os crimes seriam, em grande parte, vinganças pela morte do pai de “Leozinho”.
Além dos homicídios, a organização criminosa é investigada por envolvimento com tráfico de drogas, agiotagem, ameaças e posse ilegal de armas de fogo. Durante a ação policial, foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão contra suspeitos com histórico de participação em crimes graves.
Entre os alvos está F.B.A., conhecido por atuar como traficante e agiota, com reputação violenta e uso constante de armamento pesado. Outros nomes também foram identificados como responsáveis por diversos delitos na região, incluindo tráfico e ameaças.
A Operação Draco 203 integra o programa Pacto pela Ordem e contou com o trabalho conjunto de diversas forças de segurança, como as diretorias de Inteligência da SSP e da Polícia Civil, Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), DEOP, Polícia do Interior e Polícia Metropolitana. Também atuaram na operação o BOPAER, BEPI, BOPE, ROCAM, RONE, a Guarda Municipal, além de unidades das polícias civis do Piauí e Maranhão, incluindo seccionais de Amarante e Nazária.
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